sábado, 25 de abril de 2009

Me odeie!

sexta-feira, 24 de abril de 2009

Incrível como seus pensamentos acabam com você...
Aos poucos, de pedaço em pedaço, eles vão te corroendo
E você nem sabe ao certo porque começou
Ou quando vai acabar.
Mas sabe que é ruim
Porque teu coração não te deixa negar.

Você inicia o choro, ou ele te inicia no processo;
Então está feito. As portas se abrem..
Sua mente voa, seus conceitos te entregam
Teu respeito vai embora e você se sente só.

Solidão é hipócrita. É a causa, o efeito e o agravante.
Tudo-ao-mesmo-tempo. E você não foge dela.
Só se engana, engana os outros, engana tua mente
Engana tua alma. Na triste ilusão que toda essa mentira
Venha um dia a surtir efeito.
Mas não vem.

Você as vezes acorda achando que aquele será o dia;
O dia em que sua vida se torna diferente,
Diferente porque VOCÊ quer.
Mas descobre que pra que seja diferente
Precisa que outra pessoa esteja ali.
Ilusão.

Ilude-se com a pessoa do teu lado.
Ou ilude-se com a idéia de que isso possa acontecer.
Mente inocente que um dia sonhou em ter você.
Mente inocente que um dia achou que isso era significado.
Não é.

Ter, não ter, amar, não amar, gostar...
Você pensa assim, talvez o outro também
Mas na verdade isso não é de ninguém
É de um para o outro e vice-versa
Nunca de alguém.

Porque tua alma se preocupa tanto com aquilo que não a pertence?
Porque tua mente sonha com aquilo que nem sabe se é coerente?
Verdade? Será? Ou não? Não importa! Tudo que resta é tua emoção
Sofrida, caída, de pé, aterrorizada, iludida, feliz, tranquila ou não.

Versinhos medíocres. Lado a lado. Bloco a bloco.
Como tudo aquilo com q a mediocridade sonha.
E você é medíocre como tudo que cria
Com a mesma mente podre que te sacia

A conversa já não flui.
Teu ímpeto não é mais o mesmo
Joga ele no chão. Estraçalha.
Porque o culpado é você.
Você e a maldita mania
De se apaixonar pela companhia.



São simples, são pequenos, jogados, como sempre. Mas são tudo de mais espontâneo que a insônia causada pelo mote do poema me causou. Eu tenho consciência de que tudo isso é inútil, de que nada disso vale a pena, mas eu sou teimoso. E escrevendo coisas sem nexo me faz parar de chorar pelo menos. Eu também tenho consciência de que tudo é exagero. Mas eu já vivo de exageros naturalmente, nesse estado as coisas só tendem a piorar. É meu exagero. É meu, senão o sentimento, pelo menos sua manifestação. Fica aqui gravado de forma tosca que nada é como queremos e que nem tudo depende de nós. Você simplesmente faz sua parte. E se contenta com isso. Essa é a triste realidade dos fatos.
Eu me contento com a companhia, se é que ela ainda existe como existiu. Minha alma pede mais, mas minha cabeça a conforma e meu coração só vem pra fazer estardalhaços lacrimejantes. Eu já não sei com o que fico. Já não sei se preciso ficar. Se preciso disso. Não sei.

Hoje, só. Mais do que nunca.
Perdido. Traçado.
Sofrido e chorado.
Isso passa e caleja mais um pouquinho.
E te torna mais frio.
'Aquietado'.

desisto.

terça-feira, 21 de abril de 2009

Ah!
Ele veio.
E acho que está indo.
Não sei se posso deixar.
Não sei se quer que não deixe deixar.
Só tenho que me contentar.
Parar de desaquietar.
Porque se ele for,
Eu ficarei.
E só.

Sem título 1

Hoje amanheci o dia...
Ou ele me amanheceu
Mais cedo.
O costume já não é o mesmo,
Mas ainda é costume
Porque vem, passa, vai
E você nem percebe...

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Mesmo quando você está dentro de si mesmo
É impossível ver e entender o que você pensa;
É difícil entender todos seus sentidos, suas idéias
Entender seus anseios, suas intrigas, seus desejos.
Mas você vive, e não passa muito tempo pensando neles
Não pensa neles principalmente quando os está praticando...
É isso que difere o artista vivo do artista morto.

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O dia passa, as coisas vão
Você nem percebe que tudo é.
Tudo faz, tudo fica, tudo aparece.
Mas nem tudo está aí para você.
Você é que tem q estar aí pra tudo.

Nada do que faz liga tua alma ao teu coração.
Nada do que sinta ou diga liga seu desejo à sua emoção;
Porque tudo te preocupa, enquanto que você se não se preocupa
Com a coisa mais importante na sua vida: você...

Torne seu dia alinear... Só alguns momentos
Pra entender que tudo o q segue igual ao anterior
Vem pra amarrar no posterior e fazer dessa ligação
A coisa mais passageira que te pode acontecer...

Seja tua platéia. Mas não te enxergue como um artista
Você não precisa atuar pra si mesmo;
Vc se trai, se confunde, se machuca,
Mas você trai, você confunde, você machuca
E ainda sobrepõe a tudo isso a mentira.
Menos pra si mesmo.
Não minta pra si mesmo, vai se decepcionar.
Porque apesar de não se entender, vc não se engana.

Gira, mundo. Gira...
Faz de cada um teu bonequinho
Brinca com cada um
Enquanto cada um brinca consigo mesmo
Perca-se do mundo. Enxerga longe e foge,
Foge de tudo, para tudo ver.
Para tudo sentir.
Para tudo aparecer
E desaparecer...
Diante dos teus olhos
Tudo não pode ser nada mais que tudo
Incendeia sua alma com a inocência de pode ver
Tudo como se nunca tivesse visto nada.

Tudo uma coisa só.
Cheio de partes que não se entendem.
Já pensou se se entendessem?
Tudo seria nada.
Veja também cada parte de tudo.
Você vai acabar descobrindo o que não viu
E as vezes desobrindo o que não queria ver

Hoje amanheci o dia
Mas ele me anoiteceu.
O painel se arrastou
A lua sumiu, o quarto fechou.
Eu aqui nesse mundinho fechado
Longe de tudo.
Tudo que me ameçaca.
Tudo que me encoraja.
Tudo que me faz sentido.
Mas dentro desse quartinho fechado,
Tudo agora é nada.

Ancião do próprio cansaço.
O dia me fez assim.
Início. E fim.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

hunf..

Já percebeu como a gente fica na expectativa durante grande parte da nossa vida? Seja os mais lunáticos esperando a pessoa perfeita na sua vida, esperando uma resposta da pessoa certa, esperando o sinal verde, esperando o onibus chegar, esperando o troco, a pessoa sair do banheiro, esperando a hora passar, esperando a morte. É interessante passar por todas elas, nem q seja por alguns instantes, mas dói as vezes. Dói pela resposta, dói pela notícia. E não dura pouco tempo. E o pior: tem q aprender a ver o maldito lado positivo.
Foda-se o lado positivo. Se vc não gostou do q ouviu, pra q ficar se matando pra ver a porra do lado positivo? Foi uma merda! Fodeu mesmo. Então que seja ruim. Quando for bom, aproveita. Praticidade.

Esperando é que se cria
Criando nunca acaba
Se acaba, começa de novo
Agora por outro motivo
E assim pulando de um caso pro outro

Corre forte, cança muito
Anda! Anda! Mas nao adianta
Sofre do mesmo jeito
A faca vai entrando,
E ninguém quer tirá-la
Trate de arrancar
Pq a vida tá passando

Público! Aqui soa a angústia do quebradiço
Esperando. Esperando, Esperando!
E depois que espera vem a angústia,
E depois dela, um modo de se livrar dela.

E pra quê?
Pra estar limpo pra entrar em outra.
Podre, manjada, esperada.
À espera da angúsita da expectativa.
Isso é prático.

Isso aqui tá parecendo minha caixinha preta, um saquinho de porradas. Deve estar mto carregado, é bom tomar um passe antes de entrar, e ir pra uma sessãozinha de descarrego depois de sair. Tente não ver como alguém q reclama mt, mas como muita reclamação de qm naõ tem onde deixá-las. Deixo aqui. Não gostou? Não precisa pegá-las. Tão aí pra serem vistas e rejeitadas mesmo. Aproveite o [maldito] lado positivo. Eu não gostaria de tentar, mas provavelmente vc não precisa pq vc é alguém que não tem obrigações com minhas palavras. (alguém tem? tem..)

Traído pela minha esperança.

sábado, 18 de abril de 2009

Medo e boa companhia.

Hoje estou são. Não menos complexo, incoerente e incompleto. Mas menos fora de mim. Meus conceitos são colocados a prova a todo momento. As pessoas deviam viver com esse propósito mesmo, aprender alguma coisa a cada instante, ser colocado à prova a cada instante.
Descobri que a emoção que lhe causa executar uma peça de uma maneira agradável é a mesma que de come de maneira traiçoeira. Pelo menos a mim. Sou consumido por essa emoção. Se tudo aquilo q estudei um dia soou a alguém razoável, para a grande massa pulsante e julgadora por "leiguice" não será mais que ridículo. Isso me frustra.
Não conseguir mostrar ao público o que fiz. Não conseguir mostrar ao mundo o q sou.
Um psicólogo me cairia bem. Tenho medo do meu futuro, mas estou curioso.
Ah, continuo me apaixonando por pessoas incríveis, onde a admiração foge do controle. Mas na verdade eu não estou fazendo nada, apenas o papel que a sociedade quer que eu desempenhe: dar atençaõ a ela. Mas ele merece.
A pele é lisa, o sorriso intimida. O tom da voz é presente e atencioso, despojado, inocente, espontâneo! Ah! espontaneidade. O problema, o o único problema que acontece no meu caso (e de mais um grande punhado de pessoas) é que precisamos saber é se a pessoa em questão é apaixonável por mim. Mas toda essa confusão emblemática e pouco explicativa vale a pena. E ele merece. Eu mereço?
Músico.
Tá difícil.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Passou

Nasceu. Andou, propagou...
Caiu do céu, voou da janela.
Cismou em cima, de frente pra ela.
Virou as costas e saiu,
Caiu em si e se traiu.

Doloso, culpado pelo que não sabe se fez
Se tiver feito, o fez e nada tem a fazer, senão se culpar.
Se não tiver feito, não tem o trabalho de se culpar
Mas tem o de continuar pensando pra não fazer.
É difícil. E ninguém pretende te ajudar.

Prostra-te diante de ti mesmo.
Encara tua alma. Eu desafio.
Desafio-me a me encarar.
Não é capaz de aguentar
Tua própria raiva caindo sobre ti
Teu próprio asco expressado por ti
E para ti.

Caça, caça! Caça palavrinhas.
Para quê? Explicar tua prória mediocridade.

Esconde dos outros o medo que tem
Mas faz questão de mostrar a hipocrisia que cultiva.
Regada a medíocres gotinhas de podridão.
Seu cérebro fede. E eu sinto daqui.
Tua alma é feia. Mas ninguém nota, só eu.

Só eu te ouço, só eu te sinto.
Só eu te entendo, mas não te ajudo.
Porque nada és do q um cérebro fedido e uma alma feia
Mas ainda tem cérebro
E e alma ainda está lá.
Mas os dois nunca se viram
E se virem, não vão se entender...
E é por isso que és podre,
Porque ninguém pode explicar
A imensa incoerência que existe em vc.






de palavras jogadas a poemas menos coerentes. Julgue-me pelo que fiz, julgue meus atos e minhas palavras, mas não julgue minha integridade, nem eu mesmo a conheço. Julgamentos são hipócritas por si mesmos. Não atingem nada mais do q uma mera manifestação daquilo q pulsa e vive e q não é julgável.
Intacto.

solto.
vazio.
quieto e amedrontado.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

Nem leiam.. palavras soltas..

Bem soltas mesmo... Não queria falar muito do meu dia. Mas acredito q não vou falar só do meu.

Espera.
Sobrenome (talvez alguns entendam)

Atraso.

Aula.
Aqui cabe uma colocação: tem horas eu perco minha identidade, mas como um efeito patológico mesmo e passo a ser um cérebro pulsante, que analiza tudo o q vê, ouve e sente. Quase um vegetal crítico. Se eu me atrevo a responder uma pergunta, corro o risco de ser mais estúpido q o normal. O mais interessante é q a gente aprende com isso. Pq vc vê quão medíocres são certas atitudes alheias e com isso vc pode evitar (ou não) de fazê-las.

Comida. venho comendo pouco

Conversas jogadas. - aqui a mediocridade se vê escandalizada, nem preciso do meu mini-coma pra percebê-la. falsidade: um mal necessário, infelizmente...

Tristeza. Essa é rotina.
Eu tb me apaixono diariamente. Isso estraga nosso critério e a capacidade de amar de verdade.
A menos q se apaixone pela mesma pessoa todos os dias. Mas isso cansa as vezes. Cansa.

O resto é frustrante e cansativo. Como este dia. Esse post combinou com o fundo. Amanhã é um dia q não parece mudar a tendência, mas acho q vou falar menos de mim. Tenho idéias aqui que precisam sair. Mas as palavras são poucas.

E soltas.

eu sei. incompleto. pois é..

domingo, 12 de abril de 2009

É Páscoa! Tempos de renova[imita]ção!

Cristãos! Acho que estou começando num dia bom. A não ser q vc seja mulçumano, ou espírita, ou alguma coisa indefini[vel]da como eu. Não queria passar o meu primeiro post falando de quanto eu desgosto dessas festividades marketeiras, mas não farei disso um discurso, só uma citação. Já está feita.Pq a festividade aqui comemorada é a inauguração do meu blog rsrs.
Uma das minhas duas melhores amigas tem (ou tinha, não sei) um blog. Eu não dava muita atenção a ela qd ela vinha falar do blog, mas era incrível q sempre q ela me convencia de ler eu nunca me arrependia. Hj eu pensei q eu poderia fazer isso também, não só fazer as pessoas nao se arrependerem de lerem meu blog, mas de colocar e registrar algumas idéias q eu não gosto de deixar guardadas ( e q mtas vezes são ditas a pessoas erradas) assim como ela fazia. Quem sabe algum dia isso venha a fazer bem a alguém? Ou a mim mesmo!
Ah.. o nome do blog. Tem mtas explicações, eu podia deixar pra cada um tirar suas próprias conclusões. Mas vamos aqui considerar o fato de q alguns dos meus neurônios fizeram força pra despertar esse nomezinho. Ele define um pouco minha vida, e mta coisa q envolve o q eu faço. Percebi que sou explicitamente uma pessoa incompleta. mta coisa do que eu falo / faço / penso não tem sentido, e se tem, falta explicação. A razão disso? Bem, as coisas não precisam de fato de conclusão, só a redação da fuvest, mas tb só pra passar, depois vc não precisa mais. Eu acredito que faço isso pra evitar cortes, evitar recomeços, pq isso cansa. Concluir requer recomeçar outra coisa, se eu não concluir, eu posso continuar aquela naõ terminada depois. Ou não. Essa é a graça. Fazer com que tudo tenha uma pendência subjetiva. Eu acho q isso não vai fazer muito sentido. Mas já disse que esse não é o objetivo. Deixo aqui cravado. São meus. As vezes poemas, as vezes idéias. Sempre incompleto. Nunca vazio.
Bonne chance.