quarta-feira, 15 de abril de 2009

Passou

Nasceu. Andou, propagou...
Caiu do céu, voou da janela.
Cismou em cima, de frente pra ela.
Virou as costas e saiu,
Caiu em si e se traiu.

Doloso, culpado pelo que não sabe se fez
Se tiver feito, o fez e nada tem a fazer, senão se culpar.
Se não tiver feito, não tem o trabalho de se culpar
Mas tem o de continuar pensando pra não fazer.
É difícil. E ninguém pretende te ajudar.

Prostra-te diante de ti mesmo.
Encara tua alma. Eu desafio.
Desafio-me a me encarar.
Não é capaz de aguentar
Tua própria raiva caindo sobre ti
Teu próprio asco expressado por ti
E para ti.

Caça, caça! Caça palavrinhas.
Para quê? Explicar tua prória mediocridade.

Esconde dos outros o medo que tem
Mas faz questão de mostrar a hipocrisia que cultiva.
Regada a medíocres gotinhas de podridão.
Seu cérebro fede. E eu sinto daqui.
Tua alma é feia. Mas ninguém nota, só eu.

Só eu te ouço, só eu te sinto.
Só eu te entendo, mas não te ajudo.
Porque nada és do q um cérebro fedido e uma alma feia
Mas ainda tem cérebro
E e alma ainda está lá.
Mas os dois nunca se viram
E se virem, não vão se entender...
E é por isso que és podre,
Porque ninguém pode explicar
A imensa incoerência que existe em vc.






de palavras jogadas a poemas menos coerentes. Julgue-me pelo que fiz, julgue meus atos e minhas palavras, mas não julgue minha integridade, nem eu mesmo a conheço. Julgamentos são hipócritas por si mesmos. Não atingem nada mais do q uma mera manifestação daquilo q pulsa e vive e q não é julgável.
Intacto.

solto.
vazio.
quieto e amedrontado.

2 comentários:

  1. eu ia pedir permissão pra elogiar suas postagens com palavrões... mas não vou não, vou só falar porque eu sei que você vai entender:

    - do caralho!

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  2. Profundo isso hein!

    Não sei se entendi tudo que vc quis dizer, mas achei muito bom... ainda bem que vc saiu do IME... lah a gente faz numeros e não letras como vc fez...

    Muito bom mesmo!

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